Por Helio Donn Jr
O sistema antigo de escrituração,
feito em papel, não tinha o controle direto do fisco sobre o que era
declarado pelos contribuintes. Essa situação resultava em um grande
número de visitas da fiscalização, multas e também sonegação de
impostos. Com o SPED (Sistema Público de Escrituração Digital),
instituído em 2007, as coisas começaram a mudar e o sistema passou a
controlar de forma mais eficiente a escrituração contábil e fiscal,
permitindo ao fisco maior eficiência no controle dos tributos. O que
mudou com o SPED?
No inicio do programa, muitas empresas foram pegas de surpresa e
estavam despreparadas para esse novo sistema. Aquelas que possuíam uma
boa estrutura, com centrais informatizadas e profissionais preparados
superaram facilmente essa situação, diferente daquelas que não contavam
com a tecnologia necessária para as atualizações. Hoje em dia, ter as
áreas financeira e de contabilidade informatizada é fundamental para controlar da melhor forma possível os tributos da empresa.
Mesmo depois de cinco anos, algumas organizações ainda sofrem com a
tecnologia precária e perdem espaço no mercado por causa dessa
deficiência. Sem um processo administrativo, fiscal e contábil adequado,
elas correm o risco de comprometer suas operações e obter resultados
negativos.
As empresas obrigadas ao SPED têm o desafio de conciliar os trabalhos
diários e solicitações do fisco com os novos processos. Aquelas que
fornecem os sistemas devem criar softwares cada vez mais avançados e
atualizados, pois o mercado exige produtos melhores e com menores
preços. No futuro, é esperado que a aplicação do Sistema Público de
Escrituração Digital seja feito em todas as áreas da economia, tornando
os processos de fiscalização e punição mais eficazes, principalmente
para aquelas empresas que tentem fraudar o fisco.
Desde que foi instituído, o SPED foi considerado uma defesa
contra a sonegação fiscal, e tem se tornado mais eficiente com a
propagação do sistema. Contudo, para que as fraudes e sonegações tenham
uma diminuição em alcance maior, o processo deve ser complementado com
a reforma politica e tributária, que trará esse benefício pleno, ou seja, imposto justo para uma economia mais eficiente e prospera.
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